Biorremediação é um processo no qual organismos vivos, normalmente plantas ou microrganismos, são utilizados tecnologicamente para remover ou reduzir (remediar) poluentes no ambiente. Este processo biotecnológico de remediação tem sido intensamente pesquisado e recomendado pela comunidade científica atual como uma alternativa viável para o tratamento de ambientes contaminados, tais como águas superficiais, subterrâneas e solos, além de resíduos e efluentes industriais em aterro ou áreas de contenção. Embora outras tecnologias que usam processos físicos e/ou químicos sejam também indicadas para descontaminar ambientes poluídos, o processo biológico de biorremediação é uma alternativa ecologicamente mais adequada e eficaz para o tratamento de ambientes contaminados com moléculas orgânicas de difícil degradação e metais tóxicos.
A instalação de "jardins flutuantes" - ilhas artificiais cobertas por plantas aquáticas capazes de filtrar os poluentes sem a utilização de produtos químicos também são usadas na eliminação de contaminantes.
O uso
de fungos em reatores biológicos para tratamento de despejos que possuem
compostos persistentes, como os fenóis, também é uma alternativa que vem sendo estudada. O fungo em questão é da espécie Aspergillus niger e demonstrou eficiência na remoção do fenol em testes científicos. Outro elemento que vem sendo estudado é o carvão mineral. A avaliação do carvão mineral em solução aquosa para remover os
compostos fenólicos, em um estudo realizado pela Universidade Federal
de Santa Catarina em 2001, demonstrou resultados positivos nas amostras testadas.
CARVÃO MINERAL E A DESPOLUIÇÃO ...
Outro elemento que vem sendo estudado é o carvão mineral. A avaliação do carvão mineral em solução aquosa para remover os compostos fenólicos, em um estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2001, demonstrou resultados positivos nas amostras testadas.
